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/ Mercado de Moda na Internet: um nicho a ser explorado

29 de abril de 2021

Consumir moda faz parte da vida de muitas pessoas e quando falamos em moda, não direcionamos apenas para o consumo de luxo, afinal o mundo da moda se expande a cada dia e em diversos segmentos. O consumidor comum, muitas vezes não tem acesso a passarelas das grandes semanas de moda, ou a lojas exclusivas dos grandes nomes e marcas e para isso a internet tem sido o melhor meio para compras e informações do ramo fashion. No entanto, ainda existe aquele receio de comprar pela internet, por diferentes fatores como: querer experimentar ou até mesmo visualizar pessoalmente o que está sendo comprado. Mas se tratando de marcas famosas, a internet é a solução adequada para realizar esse desejo de consumo, uma vez que estando online , a qualidade do produto já está consolidada.

Não existem pesquisas direcionadas ao mundo da moda, entretanto, de acordo com ByMK,foi realizada a pesquisa “Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra na Internet” pelo PROVAR (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e a e-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico; indicando a intenção de compra e de gasto de 6.219 domiciliados no Estado de São Paulo, em relação a dez categorias de produtos (Linha Branca; Eletroeletrônicos; Telefonia e Celulares; Informática; Produtos para Casa; CDs, DVDs, Livros e Revistas; Cosméticos, Perfumaria e Saúde; Brinquedos; Utilidades Domésticas; Viagens e Turismo), analisando e avaliando a utilização de crédito nas compras.

Sendo assim, claramente percebemos que mesmo se levarmos em consideração “perfumes e cosméticos”, ainda assim, a categoria de moda desaparece em meio a tantas outras. Mesmo sites de compras bem conceituados ainda não possuem um item direcionado a moda. Dessa forma, o consumidor acaba se rendendo a marcas consagradas e confiáveis como o brandsclub( que oferece grandes marcas a preços acessíveis) ou o vestesbr, que encontrou um bom caminho para as confecções, sejam elas consagradas ou iniciantes, para fechando negócios com lojistas de diferentes regiões, assim apresentando as marcas participantes no portal, resolvendo a gestão comercial, bem como o acesso a financiamentos em condições especiais. Outro exemplo é a loja Zara que projeta expandir suas vendas pela internet em diferentes países da Europa.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo portal byMK com seus usuários, tendo como tema o mercado de moda na Internet, confirma a falta de hábito de consumir moda por este meio, e os principais motivos. Entre 1.193 pesquisados com a participação de 97% do público feminino e 3% do sexo masculino, a maioria com idade entre 20 e 40 anos, sendo 80% pertencentes à classe AB.

A compra pela Internet de itens de moda ainda não faz parte da rotina de grande parte dos usuários. Os principais fatores são as dúvidas sobre o caimento da peça (25%), desconfiança da troca (21%) e a segurança ao colocar dados de cartão de débito ou crédito na loja virtual (21%). Cerca de 12% não adquirem produtos por não saberem suas medidas.

Dos internautas que compram, 21% adquirem roupas, 30% maquiagem, 16% joias, 26% acessórios, 19% calçados e 9% adquirem peças de lingerie e praia. 61% dos entrevistados realizam o pagamento com algum tipo de operação de crédito. Entre as formas de compra, 31% pagam à vista, 28% parcelam se não tiver juros, 15% parcelam com ou sem juros, 18% compram com cartão de crédito e apenas 8% usam débito online ou boleto.

Há também uma pesquisa que a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), em parceria com a empresa e-bit, divulgou recentemente, que o comércio eletrônico faturou R$ 7,8 bilhões no Brasil de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 41,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse faturamento superou o total de vendas dos shoppings centers da Grande São Paulo, estimado em R$ 7,2 bilhões no período. Mesmo sem haver divisão por segmento na pesquisa da Fecomercio é certo que moda representa parcela significativa do consumo em shopping, mas o mesmo não se replica nas compras online.

Enfim, sabemos que ainda existe muito o que avançar quando o assunto é o consumo de moda pela internet, portanto, fica essa grande dica aos representantes do ramo que podem explorar esse nicho, estando atentos as vontades do consumidor que ainda receia a esse hábito mas que sente a necessidade dessa expansão.

Fonte de Pesquisa: http://webfashion.uol.com.br/

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